Minha esposa e eu somos, desde janeiro deste ano, membros da Igreja Refúgio da Graça, Natal/RN. Temos por certo que lá é o lugar que Deus nos reservou para sermos úteis em sua preciosa obra. Desde que conhecemos a comunidade, em julho de 2006, ficamos impactados com a notável presença de Deus naquele lugar. A maneira como o evangelho é tratado, bem como as pessoas são vistas. Independente da situação em que uma pessoa se encontra, ali, acreditamos que Deus a ama, sem limites.
Nas últimas duas semanas, e nas próximas quatro, temos sido desafios a jejuar. São quarenta dias. Durante este período, a cada dia, temos, também, o desafio de ler um capítulo do livro do Êxodo. Não somente ler, mas degustar da manifestação de Deus naquele registro. O jejum não é de comida, mas daquilo que tem tomado o lugar de Deus na vida de cada irmão. Tem sido um tempo bastante proveitoso, por demais. É tempo de cura em nossa igreja. Não desejamos a aparência de uma igreja doente, porque a noiva de Cristo é imaculada e saudável. E, ainda, entendido de que o pecado de um irmão é pecado da igreja toda, simplesmente porque somos corpo.
Tenho aprendido muito sobre a liberdade em Cristo através da leitura do livro do Êxodo. As "negociações" com Faraó tem sido para mim o comportamento do mundo que vivemos em meio a trocas de um relacionamento puro e santo com o Senhor. Seja na vida profissional ou pessoal, muitas vezes tentamos barganhar com Deus aquilo que nos interessa, não nos deixando viver uma vida dependente nEle. Por outro lado, também tenho visto quantas pessoas vivem escravizadas por patrões, maridos, esposas, filhos, pais, etc. Vivem aprisionados pelas promessas nunca cumpridas. A vida em Cristo nos dá liberdade. Primeiramente dói pecado, depois de situações que nos impeçam de ter uma vida de integridade com Deus.
O lema deste jejum tem sido tirar o Egito dentro de nós. Embora os judeus tenham sido libertos do Egito, ainda no deserto os judeus tinham dentro deles um Egito maldito que os impedia de ter uma vida íntegra com Deus. O mesmo acontece conosco, tendo ainda dentro de nós coisas que nos impedem de viver a liberdade em Cristo de modo tão pleno. Meu jejum tem sido de mim mesmo no sentido de me satisfazer completamente na obra restauradora de Cristo na Cruz do Calvário.
A cura vem quando vamos ao encontro dela através do Espírito Santo, por meio da fé.